Doce ou Literatura?!

Pegando carona na fantástica iniciativa do Banco Itaú http://www.itau.com.br/itaucrianca/ (não, eu não estou ganhando pra fazer propaganda pra eles aqui, só achei incrível mesmo) decidi escrever um pouco sobre literatura infantil e livros, propondo uma troca interessante nesse dia de Cosme e Damião, em que é tão comum encher as crianças de balas e doces. Talvez não recebam muito bem a idéia a princípio, mas essa é uma janela que se abre para um mundo de possibilidades.

Esses são os livros que você pode ganhar do Itaú


Era uma vez uma linda garotinha com cabelos muito pretos e olhos tristes chamada Samyta...

Tá, agora sério, sentem que lá vem a história da minha relação com a literatura infantil:

Meu irmão mais novo nasceu quando eu estava aprendendo a ler. O que significa que o pobrezinho não tinha outra opção a não ser ouvir todo santo dia a minha peleja, na tentativa de aprender tudo de uma vez e rápido. Me lembro que eu ficava (já) tensa com a chegada do domingo, pois iria começar a participar como leitora no culto cristão no lar, hábito constante em nossa casa. Eu queria ler como a minha mãe, mas não conseguia, mesmo o meu livrinho sendo cheio de figuras e com pouco texto. Nem preciso dizer o quanto o guri chorava com a minha ladainha, né?! Infelizmente ele não tinha escolha, eu ainda não havia me tocado que queria ser cantora um dia. Nada de canções de ninar pra você, "rimãozinho", so sorry! Eis que no ano passado, quando o garoto completou 21 anos, perguntei o que queria ganhar de presente e ouvi em resposta: "Qualquer coisa que não seja livro, de novo". Fiquei com pena e lhe dei uma calça maneira, mas esse ano não teve conversa, enviei-lhe o livro do Papo de Homem [http://loja.papodehomem.com.br/pd-1d095-livro-papodehomem.html?locale=pt-br].

Queridíssima Liz, para quem eu sempre lia.
Houve um tempo em que fui fazer laboratório para uma personagem (que tinha 7 filhos) como voluntária   em creche. Na mesma época, eu estava no elenco de "Peter Pan", então comecei contando a história da peça para a criançada. Depois, quando acabou o repertório de falas, recorri aos livros. Passei deliciosas tardes fazendo a Sherazade e lendo incontáveis estórias pra eles. Nem todos prestavam atenção, é claro. Tem criança que é ligada no 220W e não tem paciência (muitos adultos também, by the way) mas o caso é que eu ficava feliz de ver alguns olhinhos brilhando mais que pó-de-pirlimpimpim.
Passados alguns anos, fui eu trabalhar na seção infantojuvenil de uma grande livraria. Me sentindo a Alice no país das maravilhas, eu nadava de braçadas! Lá encontrei o primeiro livro que me lembro de ter lido inteiro sozinha, aos 8 anos: "A Fada que Tinha Idéias" e muitos outros pelos quais me apaixonei mesmo já sendo "gente grande". O trabalho era cansativo e um tanto estressante, mas vivi momentos de extrema ternura e alegria lendo e contando histórias para meus pequenos clientes leitores.

Uma das minhas mini-clientes fofas


 É claro que o o chocolate e o açúcar sempre tem seu lugar, mas comer um doce é um prazer fugaz... 
Ler um livro para seus filhos, sobrinhos, afilhados, primos, pode ser uma proposta diferente para formação dessa pessoinha. O que é algo bem maior. (E aqui ganho um sorriso dos dentistas. haha!)

Por isso fica a dica também para o famigerado 12 de outubro: 
Livros, babies, livros!!!

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