"Porque dançar parece com não morrer..."

Não me lembro de quando comecei a dançar. Talvez tenha sido desde sempre.
Me disseram uma vez que fui cigana numa vida passada, que eu dançava e cantava, seduzindo as pessoas em volta.
Pode ter sido de lá que veio isso tudo. Se é que existe alguma explicação coerente para o que sinto quando danço.
Essa sou eu, aproveitando o forrozinho...

Dançar me eleva, alegra, me faz  completa e genuinamente feliz.
Mais ainda que dançar sozinha, o prazer de dançar com alguém me transporta a uma outra dimensão de contentamento... Fecho os olhos e me deixo conduzir, intuindo os movimentos e completando-os.
Dançar... Sentir o outro, brincar com o ritmo e os passos. Inventar. Deixar meu corpo se entender com a música e relaxar.

Dançando ouço cada instrumento dentro da melodia e a harmonia me invade. Tenho a sensação de que uma luz acende dentro do meu coração e vai se espalhando, percorrendo veias, órgãos, membros, pele...Tudo. Me ilumina inteira. 
E o que sinto é a essência mais pura de felicidade. Sinto que nada de mal pode me acontecer quando eu danço, sinto a divindade dentro de mim, o feminino, a pequena deusa.

Não há jeito de pensar em coisas mofinas dançando.

É paz, é instinto, é prazer.
Parafraseando a letra da música de Ednardo (com licença para trocar o verbo):


"Porque dançar parece com não morrer, é igual a não se esquecer que a vida é que tem razão"



Comentários

  1. Combinamos assim, então: cantar & dançar parecem com não morrer!
    Beeju!

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  2. hehehe
    É sim amore, os dois...!
    Beeju

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